sábado, 31 de maio de 2014

A AMOREIRA EM OLHÃO.

Olhão.
A AMOREIRA EM OLHÃO.
Não são muitas mas existem algumas Amoreiras em Olhão, pelo menos daquelas que nascem em qualquer lado, porque das cultivadas é outra conversa. Nas minhas caminhadas só conheço umas três, daquelas que parece não terem dono, e vale a pena parar um pouco para saborear umas quantas. Ainda não estão bem maduras mas se forem escolhidas já as podemos saborear.
Originárias da Ásia, as amoreiras foram, provavelmente, introduzidas na Europa por volta do século XVII. No Brasil, a amoreira — em especial a negra — cresce bem em toda parte, podendo ser encontrada de forma subespontânea em praticamente todas as regiões do país. O mesmo acontece em Portugal e, apesar de ser uma árvore muito discreta, há sítios onde são plantadas em ambos os lados da estrada a fim de formar um túnel, como é o caso da Chamusca, no Ribatejo.
Morus é o nome de um género de árvores caducifólias, mais conhecidas por amoreiras, nativas das regiões temperadas e subtropicais da ÁsiaÁfrica e América do Norte, sendo que a maioria das espécies do género é asiática.
As plantas do género Broussonetia, intimamente relacionado com o Morus, são também vulgarmente conhecidas por amoreiras, nomeadamente a Amoreira de papel (Broussonetia papyrifera).
Trata-se de árvores de porte médio que podem atingir cerca de 4 a 5 metros de altura, possuem casca ligeiramente rugosa, escura e copa grande. As folhas têm coloração mais ou menos verde, com uma leve pilosidade que as torna ásperas. As flores são de tamanho reduzido e cor branco-amarelada. As amoreiras crescem bem em todo o Brasil e Portugal e apresentam crescimento rápido, adaptando-se a qualquer tipo de solo, preferindo os húmidos e profundos. Frutifica de Setembro a Novembro no Brasil, e de Maio a Agosto em Portugal.
As amoras são frutos pendentes, de coloração vermelho-escura, quase preta, quando maduros, com polpa vermelho-escura comestível. A coloração de seus frutos varia de acordo com a espécie à qual pertencem e conforme o seu grau de maturação.
As espécies de amoreira mais cultivadas são.
Morus rubra, que produz a amora-vermelha
Se a amoreira-branca é a preferida na criação do bicho-da-seda, que se alimenta de suas folhas, a amoreira-negra costuma ser a preferida para o consumo alimentar humano, pelo sabor mais pronunciado de seus frutos que são, também, mais volumosos. Além disso, a amoreira-negra é árvore de características ornamentais pois, apesar de não alcançar muita altura, sua copa, de folhas abundantes, proporciona boa sombra.


sexta-feira, 30 de maio de 2014

A FLOR-DO-DIA EM OLHÃO.

Olhão.
Bairro 11 de Março.
Quando nascem em cima da relva ficam lindas.

Nome científico: Oenothera speciosa.
Família: Onagraceae.
Nomes populares: gotas-brancas-de-sol, flor-do-dia, prímula-branca-da-tarde.
Origem: Estados Unidos.

Planta herbácea rizomatosa, perene, de porte ereto, atinge de 30 a 60 cm de altura. As folhas são alternas e as flores possuem cálice longo, são solitárias, formadas no verão e apresentam pétalas brancas, modificando para cor-de-rosa.
Devem ser cultivadas a pleno sol, em solos ricos em matéria orgânica, em regiões mais frias, sendo seu cultivo indicado apenas para a região Sul do país.
Propagação: divisão da planta e sementes. Usos: apropriada para a formação de bordaduras e maciços.
Ela floresce de madrugada e suas flores só ficam abertas até que bata o sol quente. É, portanto, uma planta que amanhece florida.
Esta flor é atrativa de várias espécies de inseto, porém as mariposas são os mais comuns, devido ao fato das suas flores abrirem à noite.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

A VERÓNICA EM OLHÃO.

Olhão.
Jardim Patrão Joaquim Lopes. 
A Verónica está linda.
A Hebe é um gênero de plantas nativas da a Nova Zelândia, na Polinésia Francesa, Ilhas Falkland, e América do Sul. Ela inclui cerca de 90 espécies e é género de planta de planta na Nova Zelândia. Além de H. rapensis ( endêmica para Rapa), todas as espécies ocorrem na Nova Zelândia. Isto inclui as duas espécies, H. salicifolia e H. elliptica,que têm distribuições que se estende à América do Sul.
O género tem o nome da deusa grega da juventude, Hebe .
Há diferentes classificações para o gênero e alguns botânicos incluem Hebe, juntamente com os gêneros Australasian relacionado Chionohebe, Derwentia , Detzneria, Parahebe, Heliohebe e Leonohebe, no maior gênero Veronica (daí o seu nome comum "Shrubby veronica ').
A Hebe tem quatro linhas perpendiculares de folhas opostas em decussate pares. As flores são perfeitas , a corola geralmente tem quatro lobos ligeiramente desiguais, a flor tem doisestames e muito estilo . As flores são dispostas em uma cravada inflorescência .
A identificação de espécies de Hebe é difícil, especialmente se elas não estão em flor. As plantas variam em tamanho de arbustos anões de pequenas árvores até 7 metros, e são distribuídos a partir do litoral para ecossistemas alpinos. 
Espécies com folhas largas são normalmente encontrados na costa, nas terras baixas da matagal e ao longo das margens da floresta. Em altitudes superiores há espécie menores de folhas crescidas, e em áreas alpinas há espécies whipcord com folhas reduzidas a escamas espessas.
As Hebes são cultivadas em muitos jardins e áreas públicas; elas atraem borboletas . Suportam com a maior parte dos tipos de solo, e podem ser propagadas a partir de ambos com sementes e estacas . 
As Hebe híbridas são incomuns; No entanto, existem muitas híbridas cultivadas, tais como Hebe franciscana.
Sociedade Hebe , formada em 1985 sob os auspícios da Royal Horticultural Society , promove o cultivo e conservação de hebes e outras plantas nativas da Nova Zelândia .

quarta-feira, 7 de maio de 2014

MIMOSA ALENTEJANA.

Aljustrel.
Largo do Mineiro.
Por aqui, as Mimosas ainda estão em flor.
Estas Mimosas têm uma cor mais clara do que as que estamos habituados a ver no Algarve.
Será do clima alentejano?
A 'Acacia dealbata' é uma espécie de árvore nativa da Austrália. Tem crescimento rápido, desenvolvendo-se rapidamente depois dos fogos. Não vive normalmente mais do que 30 a quarenta anos, ao fim dos quais é substituída por outras. É conhecida vulgarmente como mimosa, no entanto não pertence ao género Mimosa.
Devido à facilidade de propagação e resistência, é uma espécie invasora em muitos habitats.
Mas aqui no tórrido Alentejo, toda a sombra é bem-vinda.
Sempre gostei muito de sol, mas uma boa sombra é a companhia ideal quando este pica.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

AS GÂZANIAS EM OLHÃO.

Olhão.
Jardim na Rua Miguel Torga.
Apesar de algumas deficiências de manutenção os jardins desta cidade ainda vemos o que a Primavera nos presenteia.
A Gazânia é um género botânico pertencente à família Asteraceae.
Esta flor é muito utilizada para a decoração, tanto de interiores como de exteriores, pois encaixa-se muito bem com vários tipos de ambientes e decorações. Contudo existe um grande número de espécies, onde a cor e o aspecto não são uma constante. Em relação às cores originais, estas podem ir entre o branco e o vermelho, com todas as suas variantes pelo caminho. 
Uma das particularidades na cor das gazânias é que no centro ela tem a mesma cor mais ligeiramente mais escura.
É uma planta que deve ser replantada de 2 em 2 anos. O frio não é assim tão prejudicial para a planta já que dispõe de algumas resistências naturais a esse clima, contudo não dispensa de uma rega regular durante os dias mais quentes.
Excelente para bordaduras e maciços a gazânia é uma planta bastante rústica e campestre. A sua folhagem é verde na superfície e cinza na face inferior. Apresenta muitas variedades, com diferenças nas cores e combinações, qualidade das flores e rusticidade. As flores aparentes na verdade são os capítulos florais que protegem as flores diminutas amarelas que ficam no centro.
Suas cores variam entre o amarelo, laranja, castanho, vinho e branco, escurecendo para o centro, com combinações destas cores, sem no entanto serem malhadas. 
Algumas variedades apresentam um halo castanho próximo ao miolo.
Devem ser cultivadas em pleno sol em canteiros bem adubados e ricos em matéria orgânica, regados e periodicamente. Requer reformas bienais, onde podemos afofar e adubar o substrato e fazer novas mudas. 
Aprecia o frio de leve, sendo portanto indicada para regiões de altitude e de clima mais ameno.
 Multiplica-se pela divisão da planta.
A Gazânia é um género botânico pertencente à família Asteraseae.
Os seniores desta cidade costumam, como eu, costumam fazer ginástica neste jardim onde também utilizamos os aparelhos de exercícios que agora se vêm em quase todos os jardins.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

A AMARGOSEIRA EM OLHÃO.

Como estamos no mês de Maio, tudo floresce neste mês. Esta árvore, teve a sua procura noutros tempos e por isso existem muitas por todo o lado. Nesta cidade, vêm-se em quase toda a Av. da República. É bonita, mas discreta quando dá flor, mas dá uma boa sombra.
Cinamomo ou Amargoseira, entre outros nomes vulgares, cujo nome científico é Melia azedarach, é uma árvore nativa do oriente (da Ásia até a Austrália) e subespontânea na AméricaMediterrâneo e África
Chega a atingir os 20 metros de altura. A sua madeira é apreciada, de cor esbranquiçada, rósea ou avermelhada, com veios castanhos. 
É muito cultivada como árvore ornamental. As suas flores são aromáticas. Tem folhagem caduca, composta por folhas, usadas para fins medicinais, biimparinpinuladas (folhas compostas, que se subdividem em pequenos conjuntos emparelhados com um número ímpar de folíolos).
Embora os seus frutos sejam apreciados por pássaros, são tóxicos para humanos e suínos. Esta espécie, exótica no Brasil, tem características invasoras em diversos biomas, especialmente em áreas ciliares
É uma planta ornamental no Sul da Europa.